quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dias 09 a 12/10/10 – Chapada Diamantina e Itacaré

No dia 09 pela manhã fomos conhecer a cidade de Igatú, uma cidade do tempo da mineração de diamantes, onde viviam 8.000 pessoas e hoje apenas 400 pessoas. Na cidade há muitas casas de mineiros abandonadas e um museu a céu aberto que utiliza as ruínas das casas antigas como instalações, muito legal! Também, visitamos uma mina de diamante desativada, aberta à visitação dos turistas. A “cidade perdida” se assemelha muito a Macchu Picchu no Peru. Na saída de Igatú, a estrada de pedra é rodeada de vegetação do sertão seca e é possível avistar o Rio Paraguassu com o seu leito assoreado.












À tarde fomos até o poço azul, onde mergulhamos nas águas transparentes do local. A visibilidade chega a 100m. À uma da tarde há incidência de raios solares no interior da gruta e o local fica ainda mais lindo. No caminho do local conhecemos a Aline e o Marcos, casal super simpático e extremamente divertido. O mergulho tem limitação de tempo em virtude da chegada de outros turistas, almoçamos no local e foi impossível não retornar à gruta e entrar na água mais uma vez, os guias do local foram muito gentis e tiraram muitas fotos nossas. No centro da gruta há uma pedra enorme com vários buracos e troncos de árvores no fundo, é possível ver todos os detalhes do local. Na estrada de retorno encontramos várias senhoras com as roupas lavadas no rio e transportadas sobre a cabeça.













À noite retornamos à Pousada Refúgio da Serra, onde a Aline e o Marcos estavam hospedados e onde fizemos amizade com o dono do local, o queridíssimo Zé Rubens. A noite foi maravilhosa, regada a muita piada e risadas intermináveis.



No dia 10 fomos até Ibicoara, mais ao sul do Parque, para conhecer a cachoeira do Buracão. A atividade durou o dia todo (asfalto, terra e caminhada) e o local é impressionantemente lindo. Após 1h de caminho pavimentado, 1h de caminho de terra e 1h de caminhada chegamos a um cânion. Atravessamos nadando e no fim do caminho nos deparamos com o buracão, uma imensa piscina cercada de morros, onde despenca uma cachoeira de 85m de queda. Voltamos pela encosta do cânion, passamos por uma “pinguela” para atravessar o riacho.
Tínhamos planejado conhecer o Buracão e de lá sairíamos da Chapada, mas, mudamos os planos para participar de mais uma noitada na companhia da Aline, Marcos e Zé Rubens. Fomos surpreendidos por um concerto de chorinho na pousada do Zé e a noite ficou ainda mais agradável, melhor impossível. Agradecemos muito a amizade e o carinho do Zé, Aline e Marcos, foi sensacional! Recomendamos a pousada Refúgio da Serra em Mucugê para todos que pretendem ir à Chapada Diamantina, com certeza a estadia será ótima.























No dia 11 saímos da Chapada e fomos até Itacaré, 620 km de estrada. Foi difícil nos despedir da Chapada Diamantina, o local e as pessoas são incríveis. No caminho vimos as cenas típicas do sertão nordestino: queimadas e animais mortos pela escassez de água.
No dia 12 conhecemos as praias próximas à cidade de Itacaré e depois fizemos uma trilha pelas praias que ficam na estrada Itacaré-Ilhéus. Conhecemos Engenhoca, Havaizinho, Camboa e Itacarezinho. As praias têm acesso por trilhas em meio à mata atlântica, tornando o passeio muito agradável e com sensação de privacidade incrível. No fim do dia vimos o pôr do sol na praia da Concha em Itacaré.

























cintiaschultz@yahoo.com.br
flbaguiar@yahoo.com.br

Um comentário:

  1. Hola, nosotros queremos hacer un viaje similar, vamos a comenzar por Itacare y luego ir a Chapada Diamantina. Queremos saber si es posible ir directo sin pasar por Salvador de Bahia. Nos podran dar informacion de que transporte tomaron. Hermoso viaje, muchas gracias !!

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