segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dia 26, 27, 28 e 29/08/10: Jericoacoara, TRILHA PELA PRAIA de Camocim à Jericoacoara e Jericoacoara à Jijoca de Jericoacoara

Para chegar a Jericoacoara há dois caminhos, os dois em estrada de areia, um por Camocim (48km de areia + 2 balsas) e outro por Jijoca de Jericoacoara (20km de areia + 90 km de asfalto). De ambos os lados, há atrações turísticas a serem visitadas, optamos em ir por um caminho e voltar pelo outro.
É imprescindível ir com alguém que conheça o trajeto, porque há várias trilhas, com trechos de areia muito fofa, passando por dunas, riachos e manguezais, fácil de se perder. Contratamos um guia que foi de moto na frente do carro. Além de nos orientar do caminho, aproveitamos para conhecer os locais turísticos ao longo do trecho.
Saímos de Camocim às 9:30h, fizemos uma travessia de balsa de 10 minutos para a Ilha do Amor, uma paisagem lindíssima. Não é uma ilha, mas parece, com inúmeros coqueiros e muuuuuuita areia.



Depois, seguimos viagem revezando por caminhos à beira da praia, pelo meio de mata, com areia fofa, passando pelo meio de alguns povoados.





A nossa primeira parada foi na Lagoa Torta, uma visão do paraíso, com infra-estrutura de bares. O melhor do local é ficar nas redes com a água e vento refrescando o calor intenso.









Já no primeiro local, não dá vontade de ir embora...
O pessoal em Jericoacoara é muito animado com alto astral, de bem com a vida.
Seguimos a trilha que não ficava a beira-mar, passamos pelo povoado de Tatajuba, cuja cidade antiga foi coberta pelas dunas e nova cidade foi construída. Paramos em uma barraca de coco e uma senhora nos contou a história do local.
Após chegarmos na trilha à beira-mar, fomos até o Rio Guriú, onde há outra balsa. Um pouco antes de chegar ao local de travessia, passamos por um caminho no meio do mangue, um cenário inesquecível, o melhor do trajeto. A balsa é de madeira e pode levar até dois buggys ou um carro. Detalhe, não há motor, a travessia é feita no braço, a remo. Neste trajeto passamos por um “motorhome” com bandeira e placa da Suíça, Comunidade Européia, que nos chamou atenção por que estavam sem guia e não conseguiriam passar pelo mangue. Pedimos para o pessoal da balsa ir ajudá-los.



Nossa última parada foi em um braço de mar, com mangue nas bordas, onde é possível ver o berçário de cavalos marinhos. Fizemos um passeio de barco para avistá-los, também feita no braço e vimos carangueijos de pata vermelha, vongoles e muito barro. Foi interessante ver os cavalos marinhos no seu hábitat, são animais muito frágeis e ficamos em dúvida se a prática de mostrá-los em uma bacia é adequada, pois agride o animal.





A chegada em Jericoacoara é margeando a duna do pôr-do-sol e antes de chagar na praia principal, entramos em uma das quatros ruas de areia da cidade.
Aproveitamos o final do dia para caminhar pela praia e tomar um banho de mar. Sem dúvida é a cidade dos ventos, mais de 30 velas de “windsurf” deram um show à parte na praia, e que vento! A cidade é linda com vários estabelecimentos bem decorados, intimistas e excelentes para namorar. Os italianos dominaram a região, vários restaurantes e pousadas são de italianos que vieram para Jeri. Muitos turistas são estrangeiros, a maioria. Não tivemos dúvida que iríamos curtir o local.
No dia 27 caminhamos na direção leste da praia de Jericoacoara até a Pedra Furada. A caminhada foi pela encosta e no retorno, como a maré estava baixa, voltamos pela praia. No fim do dia observamos as apresentações de capoeira à beira-mar.







No dia 28 caminhamos na direção oeste.







No fim do dia vimos o por do sol na duna ao lado da praia do centro. Neste dia houve um casamento e os noivos foram com os convidados à duna para contemplar o por do sol.















No dia 29 nos despedimos de Jericoacoara. Similar à chegada, optamos em contratar um guia para visitarmos os pontos turísticos na parte oeste da cidade e chegarmos à cidade Jijoca de Jericoacoara, no asfalto.





Paramos na árvore da preguiça, praia do Preá e nas lagoas Azul, Coração e Paraíso.





Sem dúvida as lagoas foram as melhores atrações do dia. Para chegarmos na lagoa azul tivemos que pegar uma jangada para chegar no melhor ponto de banho, com cor azul claríssima.







A lagoa do coração tem formato igual ao seu nome, sem nenhum bar nos arredores.



Conhecemos dois pontos da Lagoa do Paraíso, em um bar e numa pousada. A pousada foi o ponto final do passeio e decidimos passar o dia e pernoitar no local, um local realmente paradisíaco.













A intenção inicial era ir até a praia de Flecheiras, deixamos para o dia seguinte.



cintiaschultz@yahoo.com.br
flbaguiar@yahoo.com.br

Um comentário:

  1. ai que saudades de Jeri... lindo passeio né!concordo com vcs, o manguezal antes de Tatajuba é demais.

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