quarta-feira, 19 de maio de 2010

Dia 18/05/10 – Bolívia a PERU – Puno e Ilhas Flutuantes

Pela manhã conhecemos o “Cerro Calvario” e a “Catedral del La Virgem del La Candelaria”. Esta é a maior catedral da Bolívia, os bolivianos vão com seus carros enfeitados com ramos de flores para serem benzidos.







Passamos a fronteira com o Peru e fomos a Puno na beira do Lago Titicaca. Na aduana peruana nos pediram o seguro internacional como uma forma de intimidação. Como fomos firme e dissemos que tínhamos o seguro, os policiais esqueceram este assunto e nem olharam a cópia que tiramos da apólice. Escapamos de mais uma propina, estamos ficando bons nisso! Mesmo assim, a passagem pelas aduanas é sempre um momento de tensão.
No lado peruano tudo é muito parecido com o lado boliviano, continuamos a ver as cholas, os carros buzinando, o trânsito caótico e as mesmas fisionomias indígenas. O que há de diferente são triciclos-taxi, motorizados e pedalados, parecidos com os que têm na Índia. Novamente chegamos ao hotel, estacionamos o carro e vamos tirá-lo da garagem só para sair da cidade.





No final da tarde fomos conhecer as “Islas Uros” na Reserva Nacional do Lago Titicaca, ilhas flutuantes feitas com blocos de raiz de junco, cobertas com camadas de folhas de junco, localmente chamadas de totora, com dois metros de espessura. São mais de quarenta ilhas e em cada uma vivem cinco a seis famílias, em casas feitas do mesmo material. São mais de duas mil pessoas vivendo nas ilhas flutuantes, sobrevivendo do turismo e extrações locais: peixes, aves, ovos e escambo de verduras e hortaliças com povos do continente.
Conversamos com as índias e elas se mostraram bem interessadas na nossa vida, quantos anos, filhos, casados a quanto tempo e coisas assim. Coincidentemente as índias se chamavam Olga, Marlene e Maria, nomes da avó, mãe e sobrinha da Cintia.















Fomos de uma ilha à outra em uma canoa de totora, na hora do por do sol. Voltamos à marina já a noite, escuro, iluminado pela lua e reflexo das luzes da cidade. Adoramos a experiência de interagir com os índios e vivenciar como é sua vida.





Como saímos da Bolívia, gostaríamos de deixar registrado que foi o país com maior contraste cultural da nossa viagem até o momento. A experiência foi ótima pela riqueza cultural do povo. A nossa adaptação foi mais fácil, pois estamos gradualmente nos inserindo neste contexto, diferente das pessoas que vem de avião e “despencam” em um local com altitude elevada e grande diferença cultural. Quem vier à Bolívia deverá reservar alguns dias para aclimatar-se.
cintiaschultz@yahoo.com.br
flbaguiar@yahoo.com.br

3 comentários:

  1. :) adoro ver essa carinha feliz de vcs, bj

    ResponderExcluir
  2. que fotos lindas!!!
    na correria do dia-a-dia nao consigo passar e ver as fotos, mas hoje dei um jeito...
    fui para Maravas, tudo bem...
    beijao

    ResponderExcluir
  3. quando é que voces chegam aqui na paraiba?
    abç. toninho

    ResponderExcluir