quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dias 11 e 12/05/10 – Saída de Cochabamba e LA PAZ

No dia 11 saímos de Cochabamba com direção à La Paz. Antes de sairmos da cidade passamos no mirador do Cristo de La Concórdia, o maior do mundo com 34m de altura e 2.200 toneladas de concreto armado, maior que o do Rio de Janeiro.
Fizemos a viagem de 380 km em 6 horas, o trecho é repleto de curvas e povoados, diminuindo bastante a velocidade média. Em todos os tipos de rodovia há pedágio (terra, pedra, pavimento) e a cada 50 km há uma parada onde mostramos o que já pagamos e nos dizem quanto mais devemos pagar. No trajeto acima paramos mais de 6 vezes e pagamos um total de aproximadamente R$5,00 (20 bolivianos). Em alguns pedágios somente carimbam o ticket do pedágio anterior. A cobrança do pedágio é feita por policiais que também atuam como polícia turística, trânsito, segurança de bancos, etc.










A chegada em La Paz foi um “caos”. Ainda distante da cidade, nos vimos entre vans e pedestres circulando pelo meio da rua, na cidade de El Alto, periferia da capital. Conseguimos fugir da avenida congestionada, mas logo na seqüência, a via de acesso à cidade estava bloqueada por manifestantes. Desviamos por um bairro extremamente congestionado e decidimos estacionar o carro em um shopping e procurar hotel a pé. O trânsito é caótico, movido a buzinas, engarrafado, cheio de vans, pessoas no meio dos carros e os semáforos não são respeitados. Definitivamente, La Paz é uma cidade para vir de avião. Nós estacionamos o carro e somente vamos utilizá-lo para sair da cidade.
La Paz é a capital administrativa da Bolívia onde ficam os poderes Executivo e Legislativo, onde concentra a economia da Bolívia. A capital da Bolívia pela constituição é Sucre, onde está o poder Judiciário. La Paz tem 2 milhões de habitantes e Sucre tem 165 mil habitantes. La Paz é a capital mais alta do mundo a 3.650m de altitude.
La Paz está situada no meio de um cânion na Cordilheira dos Andes. O acesso é feito pela parte alta, por uma via expressa que leva ao centro, que fica no meio do vale. A classe média mora no centro e arredores. Nas encostas dos morros, repletas de casas, vive a classe pobre. O hotel fica na parte baixa, a vista da janela do quarto é de um imenso loteamento, à noite fica mais impressionante devido à iluminação. Os bairros mais ricos da cidade ficam no sul, 500m mais baixo que o centro, mais agradável de viver.








No dia 12 pela manhã permanecemos no hotel. À tarde passamos pela oficina de turismo e fizemos 2 “city tours”, um pela parte sul da cidade e outro pelo centro. Na parte sul, fomos até o Vale de La Luna e também vimos as construções de alto padrão sobre encostas extremamente erodidas. No passeio do centro fomos até o mirador Killi-Killi, passamos pelo Palácio do Governo, Câmara dos deputados, Senado e vários outros palácios onde funcionam serviços públicos. Atrás de uma das encostas fica o monte Illimani, com o cume nevado durante todo o ano.





















cintiaschultz@yahoo.com.br
flbaguiar@yahoo.com.br

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